Se declarar doador é essencial, mas apenas isso não basta. Essa é uma decisão que precisa ser compartilhada com os seus familiares, pois só é possível realizar a retirada dos órgãos para transplante mediante a autorização do cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo maior de idade, até o segundo grau.


Faça a diferença no futuro de alguém. Manifeste para sua família sua vontade de ser um doador. Entre nessa com a gente!


mais de

60.000

pessoas aguardam um transplante de órgãos no Brasil*

*dados/fonte: gov.br

#QueFiqueDito #SouDoadorDeÓrgãos




Confira nossas ações:



Realizamos um evento especial aqui no Complexo Hospitalar Unimed Nordeste-RS. Palestras com a neurologista Dra. Paula Gasperin, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante e bate-papo com alguns de nossos pacientes que vivenciam essa realidade.


E se fosse possível ajudar a transformar essa realidade, expressando o desejo de ser um doador na própria pele?


No Dia da Doação de Órgãos, distribuímos tatuagens temporárias que refletem a importância de deixar dito aos familiares o desejo de ser um doador.


Um gesto de nobreza que pode transformar para sempre o rumo da história de alguém.

Com apenas um “sim, eu quero ser doador”, muitas pessoas já foram salvas e, agora, têm uma nova chance de viver! Conheça as histórias de pacientes da Unimed que já tiveram uma nova oportunidade através do transplante de órgãos e, também, pessoas que ainda aguardam seu doador.



Alexandre da Silva Macedo

Farroupilha


A angústia da espera por um órgão é a felicidade pós-transplante.


Fui diagnosticado com diabetes aos nove anos, vindo a desenvolver outros problemas. Aos 27 anos, tive perda da visão de olho esquerdo e perda dos rins. Comecei a fazer diálise peritonial em 2002 e, após nove meses, consegui fazer o transplante duplo de rim e de pâncreas, voltando a levar uma vida normal e até recuperando parte da visão.


Como todos sabem, um transplante não dura para sempre. O meu durou 13 anos. Em 2016, os órgãos transplantados voltaram a parar e retornei para a hemodiálise, onde estou até os dias de hoje.


A máquina de hemodiálise nos mantém vivos, mas ao mesmo tempo vai nos debilitando. Em 2018, infartei, coloquei cinco stents e três safenas. Mesmo com todos estes transtornos, consegui entrar na fila para um segundo transplante. Em 2020, com a pandemia, os transplantes diminuíram por falta de doadores. Só que a cada dia o meu corpo vai sofrendo com as sessões de hemodiálise que força muito meu coração.


Por isso, é essencial que as pessoas conheçam a importância da doação de órgãos. É ela que fará com que eu possa ter uma melhor qualidade de vida. Estou vivo porque sou uma pessoa teimosa e tenho muita fé de fazer um novo transplante.

Ademir Ignácio Rigo

Flores da Cunha


Minha história começa ainda na juventude, quando apareceram problemas cardíacos e precisei realizar cirurgias valvares, cirurgia de marcapasso e, alguns anos depois, o transplante seria a única solução.


Com o coração e algumas ações impossibilitadas, entrei na fila para o transplante e, após 1 ano e 8 meses na espera, no segundo aviso provável de doação, o coração que esperava chegou.


Hoje, 6 anos e 10 meses depois, com o coração saudável, cheio de alegria e gratidão, reforço a importância da doação, pois, graças ao "sim" e à doação de órgãos de uma família abençoada, um novo pulsar bate no meu peito.


Seja um doador, avise a sua família.


Doe órgãos. Doe vidas!

Neiva Baltazar


No ano de 2000, fui diagnosticada com insuficiência renal. Entrei para a fila de transplante e fiquei em tratamento mantenedor, até conseguir um órgão. Em 2007, tive a dádiva de minha irmã ser compatível e realizamos o procedimento. Passei a viver novamente, pois depois do transplante, tive vida normal.


Em 2016, sem explicação alguma, meu rim novamente começou a apresentar problemas e parou de funcionar. Comecei a fazer diálise e entrei novamente na fila de espera por uma doação.


Pior período de minha vida! Mas, em abril de 2017, fui novamente presenteada com um novo rim. Voltei a ter vida novamente. Hoje meu rim está funcionando maravilhosamente bem.


Agradeço muito à família que me proporcionou essa dádiva, pois, mesmo perdendo um ente querido, tem a nobreza e a caridade de salvar outras vidas.


Eu já era doadora de órgãos, nunca imaginei que um dia precisaria receber um órgão. Mas, a cada dia que passa, tenho mais convicção de que estamos nesse mundo para ajudarmos uns aos outros.


Seja também um salvador de vidas. Seja um doador de órgãos.

Nelson Grandi


Meu nome é Nelson Grandi, tenho 64 anos, natural de Caxias do Sul. Em meados de 2017, comecei a sentir desconfortos, não segurava mais nada de alimentação. Marquei uma consulta com o excelente Dr. Francisco Machado e ele constatou que eu tinha problemas com o fígado, que já estava necrosado. O tempo foi passando e a situação foi se agravando até que o Dr. Francisco me inscreveu na lista do SUS para a espera de transplante, isso ocorreu no início de 2021. Daí para frente, outros problemas surgiram, por exemplo, a encefalopatia, da qual fui tratado pela competente Dra. Paula Gasperin. Menos de dois anos da entrada na lista, final de outubro de 2022, às 11 horas da noite, recebi uma ligação pedindo para que eu me deslocasse até a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre para realizar o transplante. O transplante foi um sucesso e há 11 meses tenho uma nova vida. Muito obrigado a todos.

Viviane Z. Rotta


Sou Viviane Zulian Rotta, transplantada de rim, tenho 58 anos, moro em Antônio Prado, casada com Paulo Rotta e mãe da Bruna e da Rafaela.


Tive problemas renais desde os 35 anos e sempre fiz tratamento regularmente. Aos 53 anos, a insuficiência renal agravou-se e iniciei o tratamento com hemodiálise em Caxias do Sul. Sabia das consequências e que, com o tempo, necessitaria de transplante. Sempre fiquei de prontidão, aguardando com muita confiança e gratidão o momento propício para que tudo pudesse acontecer a contento. Fui sempre muito bem atendida por todos os envolvidos na minha caminhada de cura.


O mês de setembro é dedicado ao pré-transplantes e transplante de órgãos, por isso compartilho minha vitória e, dentre todas as atenções que obtive, agradeço à Unimed pela total atenção em uma das etapas de meu pré-transplante.


O momento tão esperado chegou no dia 10 de fevereiro de 2021. À noite, tudo às pressas. O telefonema mais esperado! Um doador! Uma oportunidade! Uma vida! A dor e o sofrimento, a angústia, a tristeza, a espera, tudo foi superado. Fiquei imensamente feliz, tinha certeza de que tudo daria certo.


Meu marido me acompanhou em todo o processo até hoje, comungando comigo a rotina de transplantada. Hoje celebro cada novo dia, agradecendo a Deus, aos profissionais de saúde, ao doador e a seus familiares pela oportunidade de uma nova vida.


Doar órgãos é um ato altruísta e pode ser feito em vida, se for de sua vontade. Pense nisso.

Fernanda Frizzo


Oi! Meu nome é Fernanda Frizzo, tenho 41 anos e moro em Caxias do Sul. Sou renal crônica por refluxo, desde a época em que nasci. Comecei a fazer diálise em 2018, em 2019 entrei para a lista de transplantes e, desde então, aguardo a "famosa" ligação de uma oportunidade de poder sair da máquina.


É triste como você percebe que as pessoas ou são desinformadas, ou completas alienadas sobre o assunto, acreditando em fake news. Mas espero que também a nossa imprensa possa começar a desmistificar e mostrar para as pessoas que a doação de órgãos é essencial para a vida de diversas pessoas que estão em hospitais ou em máquinas, assim como eu.

Marcos


Passei boa parte da minha adolescência tratando e convivendo com uma perda de visão que somente avançava e que me trazia dificuldades na escola, na vida social e até para um início de vida profissional. Após os 20 anos de idade, os óculos ou mesmo lentes de contato, que somente ajudavam um pouco, já não tinham mais efeito. A perda tinha ultrapassado os 90% e somente um transplante de córnea poderia me trazer a visão de volta. No meu caso, não era uma doença com risco de morte, mas, para alguém que não nasceu com esta condição, era um pouco difícil de viver. Perdi de vivenciar alguns momentos com certeza, seja de aprendizado, lazer ou profissional... E alguns rostos passaram despercebidos por mim naquela época.


Após três longos anos de espera, fiz o transplante do olho direito e, quase um ano após, consegui fazer do olho esquerdo. E foi este ato anônimo de pura e simples generosidade, junto ao amor ao próximo, com certeza vindo de um momento tão doloroso para a família deste doador, que me fez voltar a ver e a viver também, pelo menos de uma forma que fazia muito tempo que eu não experimentava.


Uma doação de órgão me fez voltar a estudar, a trabalhar, a comprar um apartamento e a realizar coisas que não pude fazer na minha adolescência e que sempre quis fazer, como aprender a tocar guitarra, fazer música, aproveitar melhor uma viagem e poder dirigir um carro. Tenho certeza de que muitas das minhas conquistas passadas e futuras são um presente de pessoas desconhecidas, mas pelas quais tenho enorme admiração, carinho e eterna gratidão.


Acho que se tornar doador de órgãos é decidir fazer o bem até no último momento de nossas vidas. E permitir esta doação é provar que, mesmo no momento mais triste, podemos ser boas pessoas.

Aline


Aos 26 anos, fui diagnosticada com doença renal crônica e desde então venho fazendo hemodiálise. Hoje, após quase 5 anos, aguardo transplante de rins. Acredito que a conscientização é muito necessária, pois a falta de informação é um dos principais obstáculos para a doação de órgãos. A doação é um ato de amor ao próximo que pode salvar e vai fazer total diferença na vida de alguém.

Murilo


Olá, me chamo Murilo e hoje vou contar um pouquinho do milagre que Deus fez em minha vida! Com 2 meses de idade, descobri que tinha um probleminha no fígado, até então não imaginávamos que seria algo grave. Fomos encaminhados ao Hospital da Criança Santo Antônio em Porto Alegre, onde sairia o diagnóstico. Chegando lá, fomos surpreendidos pelo que eu tinha, uma doença que se chama atresia de vias biliares. Os médicos informaram que seria feita uma cirurgia pra tentar desobstruir essas vias biliares. Foi aí que começou o desespero, medo e angústia, sempre mantendo a fé. Não foi fácil, mas em momento algum Deus me abandonou. Foi realizada a tentativa de desobstrução, porém, infelizmente, não surtiu o efeito esperado. Disseram que a única solução seria o transplante de fígado. Meu estado de saúde complicava a cada dia, até que surgiu o assunto de doação de órgãos.


Os médicos informaram que meu nome iria para a fila de espera e que poderiam verificar a possibilidade de um familiar doar parte do fígado para mim. Minha mamãe correu contra o tempo para fazer os exames de compatibilidade e, então, foi constatado que minha mamãe era compatível para realizar a doação.


Cheguei aos meus 8 meses de idade sob os cuidados da equipe médica, que cuidou tão bem do meu caso, do início ao fim (gratidão eterna). Informaram que não teria mais como adiar e o transplante havia sido marcado para o dia 04/12/2017, a data em que Deus preparou o grande milagre. As cirurgias foram um sucesso, Deus esteve ao meu lado e da minha mamãe sempre, jamais nos abandonou. Ela fez-me vir ao mundo e agora salvou minha vida doando um pedacinho de seu fígado.


Hoje eu estou com 6 anos e temos muito a agradecer a Deus pelo milagre que fez em minha vida, por sempre estar ao meu lado protegendo-me e pelos anjos que colocou em meu caminho. Minha vida só continuou devido à doação de órgãos. Doar órgãos é saber da importância de salvar vidas. Seja um doador de órgãos!


O transplante depende da oferta gratuita, isto é, da doação de órgãos, tecidos ou partes do corpo humano. 

Apenas 1 doador pode salvar até 10 pessoas!


Quem pode doar? 

DOADOR VIVO

A pessoa estará beneficiando diretamente o seu familiar compatível.

 

DOADOR FALECIDA

Pessoas diagnosticadas com morte encefálica. Seus familiares após a morte serão os responsáveis por autorizar a remoção dos órgãos.




MITO
  • Morte encefálica é igual ao coma
  • Somente pessoas jovens podem doar
  • Sua religião proíbe a doação de órgãos
  • A doação de órgãos desfigura o corpo e altera sua aparência
VERDADE
  • Milhares de vidas podem ser salvas por meio das doações de órgãos
  • Avisar a família é o primeiro passo para ser um doador
  • Nem todos são aptos para serem doadores de órgãos
  • É possível ser doador de órgãos em vida
  • 10 pessoas podem ser salvas com apenas um doador